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A pressão aumenta. Não bastava já os desafios existentes na Missão tinham também de efectuar relatórios constantes sobre o desenrolar desta, numa espiral crescente de qualidade que tolheria a escrita ao mais remoto habitante de Lanzarote.
Movidos por uma qualquer força misteriosa, provavelmente provocada por uma tentativa desesperada de fuga à queda dos pianos que teimavam em se precipitar sobre as cabeças dos seus colegas que tinham ficado na sua terra natal, estes produziam constantes prosas literárias fazendo com que o nosso Agente sentisse realmente o peso de estar numa das capitais da cultura mundial. A fasquia estava mais elevada de dia para dia. A continuar a este ritmo acabariam por ultrapassar os gnomos azuis, considerados expoentes máximos na arte dos diapositivos, capazes de transformar o mais pequeno trabalho numa obra de referência.
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A missão continuava a decorrer ao ritmo da cidade das luzes. Allez, nome pelo qual era conhecido nos meios o seu parceiro, tinha-se adaptado rapidamente aos diversos desafios que se lhe iam deparando. Nos diversos locais aprazíveis da cidade, Allez, movia-se como peixe na água, ou melhor, como um alemão na cesta da cerveja em Munique, talvez este fosse o quadro mais adequado à sua constante boa disposição. Para ele uma boa tarde ao sol no Jardin du Luxemburgo era o seu passatempo preferido e o café Etiénne Marcel a sua segunda casa, chegou mesmo a pensar em mudar-se para lá! e a Place de la Contrescarpe...oh!lálá. C'est Paris.