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Embrenhados no seu trabalho o Agente e o Allez (conforme era carinhosamente apelidado pelos seus colegas da Sede) nem davam pelo tempo a passar.
Passava o tempo...passavam as canecas...passavam as elegantes habitantes do burgo...
Numa dessas tardes, após um extenuante dia de trabalho, o nosso Agente é surpreendido no seu caminho para casa...Qual não é o seu espanto quando vê um sorriso conhecido à sua porta. Aquilo que era suposto ser um refúgio a qualquer "intro-missão" tinha sido facilmente descoberto.
"Então sempre vieste!" afirmou com um sorriso de boas vindas. "Entra..."
Ainda tinha uns dias de trabalho antes de se poder dedicar por inteiro à sua visitante mas o fim-de-semana previa-se fascinante.
Percorreram todos os cantos da cidade desafiando o corpo numa busca incansável e desenfreada pelo desconhecido, tentando absorver todos os sentimentos e sensações que só esta cidade sabe provocar.
Ficaram exaustos...
No Domingo ela partiu...ficou novamente remetido ao trabalho e ao turbilhão da cidade. Mas a cidade, paradoxalmente, parecia-lhe diferente.