Por precaução, e como lhe foi ensinado na Velha Escola, não deveria viajar no lugar ao lado Aprendiz. Assim, sentou-se numas filas mais atrás por forma a poder controlar de forma insuspeita todas as movimentações, enquanto que o seu parceiro se sentou na fila da frente. Pensou para consigo: "Este deve pensar que chega primeiro que eu! Vamos ver se não tens nenhuma surpresa na viagem."
Durante a viagem foi folheando as revistas e jornais, que tinha apanhado no quiosque seboso da estação, enquanto olhava de relance o que se ía passando. Por outro lado, o seu parceiro, parecia dominar completamente a situação e conversava alegremente com o viajante que estava sentado ao seu lado como se fosse um velho conhecido. A situação pareceu-lhe estranha. Se fosse consigo nem um Bom dia teria trocado.
Passada uma hora de viagem cruzaram-se no corredor e o seu parceiro disse-lhe que tinha travado conhecimento com senhor muito simpático oriundo de uma província afastada e que já tinha desempenhado funções no aparelho do Estado. "Estranho" pensou novamente. "Quando tiver oportunidade tenho de ver se o reconheço".
Entretanto o aparevitch levantou-se e dirigiu-se à casa de banho. Aí reconheceu-o imediatamente! Explicou ao seu parceiro quem ele era. Voltaram aos seus lugares.
Quando a viajem terminou viu o seu parceiro despedir-se do apparavitch trocando números de telemóvel e apertando as mãos. Com o seu entusiasmo jovial, o seu parceiro, apresentou-o ao conhecido de viajem. Cumprimentaram-se e ainda ouviu este prometer que telefonaria depois ao seu parceiro. "Mas trocaram números de telemóvel?!?! Estranho! - pensou mais uma vez.
Pelos vistos nas escolas já não ensinavam como antigamente.
Na viajem até ao apartamento, situado no centro da cidade, o seu parceiro contava entusiasmado as conversas que tinha entabulado com o seu companheiro de viagem. Mais tarde veio a saber que aquela simpatia toda talvez não fosse gratuita e que poderia mesmo ter um propósito menos correcto.
Conforme prometido o apparevitch telefonou. Sorte do destino, o seu parceiro não o ouviu tocar. A sorte protege-o...
sexta-feira, 9 de maio de 2008
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4 comentários:
Agente, não é a expressão "menage a trois" francesa??????
A sorte sempre protegeu os audazes. Não queiras tu proteger-te dos azares, não!
mas, caro agente, não faltará alguma informação à tua história???abraço
Senhor Agente, se aí começar a cheirar mal, Maputo pode ser melhor, quem sabe:
" Um médico francês apela aos seus homens do seu país para adoptarem uma visão mais descontraída das suas funções corporais em beneficio da saúde, escreve o site Ananova que cita o Daily Telegraph. Frédéric Saldmann afirma que deveria ser dada carta branca à libertação de gases, aos arrotos e à transpiração de modo a reduzir o risco de cancro.
No seu livro, Le Grand Ménage, Saldmann convida os leitores a adoptar a visão estereotipada que os britânicos têm dos franceses, afirmando que os franceses devem «atrever-se a soltar gases». Libertar os dois litros de gás produzidos todos os dias é um «processo natural» e contê-los pode ser prejudicial aos intestinos.
Da mesma forma, os homens franceses deveriam também estar à vontade para arrotar, especialmente após as refeições. Esta é, de acordo com o médico, a melhor maneira de reduzir o risco de uma hérnia hiatal, uma doença que afecta quase um terço da população francesa.
Manter ar no estômago provoca azia, o que aumenta o risco de cancro do esófago. Segundo Saldmann, a proliferação desta doença em França deve-se «ao arroto que já não damos».
Frédéric Saldmann recomenda também que os desodorizantes sejam deitados ao lixo. «Impedir a transpiração também impede a eliminação de toxinas», escreve, «e também um certo número de mensagens que são potencialmente muito atractivas para o sexo oposto».
O médico francês também recomenda uma redução no consumo de pastilhas elásticas, nunca comer enquanto se caminha e reduzir o consumo de bebidas gaseificadas. "
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